Política

Partiu o gênio Augusto Luís Andrade Gomes. Apenas Augusto Lula, por favor.

03 JUN 2025

Em cada vitória política no Rio Grande do Norte tem a marca dele. O mesmo nas produções de cinema conceitual que só os ousados compreendem.

Augusto Lula foi, e sempre será, um craque das produções visuais estratégias de marketing eleitoral e da linguagem cinematográfica refinada, que despontou com brilho já na década de 1990.


A última vez em que estivemos juntos foi no lançamento do livro do publicitário Alexandre Macedo. Conversa boa, recheada de hilaridades, como era típico do nosso Lula, dono de uma ironia fina que eu adorava.

A conversa se prolongou até eu deixá-lo em casa. No carro, ninguém entendia mais nada, já sob o embalo dos espumantes. Hilneth Correia reclamava, querendo chegar logo na casa dela. Memorável noite.


Nesta terça-feira (3), aqui na Itália, acordo com a dura mensagem enviada por Dani Britto, o grande amor que uniu Lula em vida, tão genial quanto ele:

“Ontem, às 23h20, Augusto partiu para ver outras paisagens”.


Dois fôlegos, em dois dias, tomaram meu coração de uma dor inexplicável. Ontem, meu amado gordo Cláudio Porpino. Hoje, o admirável Lula, levado por um câncer impiedoso. Dias difíceis.


Meu muito forte abraço, querida Dani. Que sua força seja tão grande quanto o amor que os uniu.


Autor(a): BZN



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