Economia

IOF: o avanço de Bolsonaro desfeito por Lula volta a pesar no bolso do brasileiro

23 MAI 2025

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em meio a um cenário de inflação persistente e baixo crescimento, o governo Lula da Silva (PT) retoma a velha prática: mais impostos para o cidadão comum. A medida mais recente é a reversão de uma das poucas vitórias tributárias dos últimos anos, a redução do IOF, iniciada no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Em 2022, Bolsonaro assinou decreto que previa a extinção gradual do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o câmbio até 2029, abrindo espaço para o Brasil se alinhar a práticas internacionais e viabilizar sua entrada na OCDE. O corte também ajudava o consumidor diretamente, ao reduzir o custo de compras internacionais, remessas e operações com moeda estrangeira.

Agora, o governo Lula não apenas interrompe esse avanço, como também aumenta o IOF para 3,5% em transações no exterior feitas com cartão de crédito, débito e até remessas familiares. A justificativa? Arrecadar mais.

Mas o IOF não é o único golpe recente no bolso dos brasileiros. O governo do PT já trouxe de volta o imposto sindical, disfarçado sob novas nomenclaturas; nova cobrança sobre compras internacionais até US$ 50, a taxa das ‘brusinhas’, que antes eram isentas, agora têm imposto mesmo em compras de pequenas lojas.

Enquanto o discurso é de “justiça fiscal”, a prática é clara: mais peso sobre o consumidor e menos eficiência do Estado. Em vez de cortar gastos, o governo amplia sua fome por arrecadação.

Ao desfazer a desoneração do IOF e criar novas formas de taxação, o governo desmonta medidas que ajudavam diretamente o cidadão e as empresas. O resultado? Mais dificuldade para quem precisa de crédito, quer consumir ou apenas ajudar um parente no exterior.

Se no passado recente houve um alívio, ainda que tímido, hoje o que se vê é o retorno da carga, com força total. E mais uma vez, quem paga é o povo.

Autor(a): BZN



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