Política

Incoerência com selo ideológico: advogada Tatiana Mendes Cunha expõe a defesa seletiva da esquerda sobre direitos maternos

08 AGO 2025

Foto: X @apropriajulia

A advogada Tatiana Mendes Cunha publicou texto cirúrgico para expor a incoerência de parte das mulheres da esquerda no tratamento dos direitos maternos, diante dos ataques à deputada Julia Zanatta (PL-SC) e seu bebê.

Íntegra do texto:

- Em pleno Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno, ver uma mãe sendo atacada por levar sua filha ao trabalho por necessidade real é um triste sintoma da seletividade com que se tratam os direitos das mulheres.

A deputada Julia Zanatta, mãe de uma bebê de quatro meses em amamentação exclusiva, foi duramente criticada por comparecer ao plenário da Câmara com a filha no colo. Teve sua maternidade questionada, foi acusada de uso político e, pasmem, denunciada ao Conselho Tutelar.

Difícil não lembrar que, durante a pandemia, uma deputada de esquerda ocupava livremente a tribuna da mesma Câmara com sua bebê de colo — em plena crise sanitária — sem que houvesse qualquer questionamento institucional.

O problema, então, não é a presença da criança. É quem está com ela no colo.

Maternidade não é adereço. Amamentar não é ato político. É biológico, necessário, protegido por lei. Quando uma mulher precisa levar seu filho ao trabalho, ela não está fazendo cena. Está tentando equilibrar funções que a sociedade ainda insiste em colocar como incompatíveis.

Legislação existe por um motivo: garantir dignidade a quem decide maternar sem abrir mão da carreira. Atacar esse direito é atacar todas nós.

Autor(a): BZN



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