02 JUN 2025
O coração dele parou. E por frações, os nossos também. Idem o de Natal. Um mal estar, do nada, e eis que o dele não voltou a bater. E nosso mais amado gordo partiu, nesta segunda-feira (2), e como ele muito da nossa alegria.
Mal consigo conter a lembrança da canção que agora embala meu luto — “Não sei por que você se foi, quantas saudades eu senti…” —, a mesma que me liga àquele outro amor que ele certamente reencontrará, e juntos, da dimensão iluminada, darão boas risadas, como sempre fizeram por aqui: Paulo Ubarana e Cláudio Porpino.
Cláudio Porpino, amigo querido, companheiro de tantos sonhos, devoto fiel de Santa Rita de Cássia, que mais de uma vez o segurou entre a vida e a morte. E ele, com sua fé inabalável, dizia que Santa Rita o havia deixado ficar mais conosco. Hoje, foi ela quem o levou, com ternura, sem dor, sem tempo para que pudéssemos suplicar por mais alguns dias ao seu lado.
Ficam os projetos que desenhávamos juntos, e que agora levarei adiante por ele, com ele, em sua memória. A ausência pesa, mas o legado inspira. Cláudio era desses figuras humanas raras, de humor afiado, de afeto pronto.
Vai em paz, Cláudio. E obrigada, por tudo. O ABC não será mais o mesmo sem ti.
Manda nosso abraço para sua inesquecível irmã Milena, para o seu paizinho. Aqui ficamos com a doçura da sua mãe Célia, da gentileza do seu irmão Gustavo. E o carinho dos compadres que você amou tanto em vida: Érika e Fred Queiróz.
Autor(a): BZN