11 JUN 2025
O Brasil assiste a uma ofensiva preocupante contra a liberdade de expressão. Sob o discurso de combate ao “ódio” e à “desinformação”, o governo Lula da Silva (PT) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avançam sobre o debate público com intenções cada vez mais próximas da censura, e não escondem a inspiração: o regime autoritário chinês.
Durante julgamento no STF nesta quarta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes exaltou o modelo da China e citou a famosa frase: “Não importa a cor do gato, o que importa é que cace o rato”. Atribuiu-a, erroneamente, ao presidente-autocrata chinês Xi Jinping. Foi corrigido por Luís Roberto Barroso de que “a frase é de Deng Xiaoping”, o arquiteto do modelo chinês de repressão sob aparência de eficiência.
O comentário, entretanto, não foi isolado. O próprio presidente Lula já afirmou que pediu ao presidente da China para “regular” as redes sociais no Brasil, trazendo o mesmo sistema do país onde o Google é bloqueado, o X (ex-Twitter) é proibido e qualquer crítica ao regime pode resultar em prisão ou desaparecimento.
Aos poucos, a liberdade de expressão no Brasil vai sendo corroída por dentro, com justificativas para tolos úteis e métodos sem transparência. O que se desenha é um sistema em que órgãos do Estado definem o que pode ou não ser dito, silenciando vozes sob o pretexto da ordem.
É urgente reagir. A democracia não pode conviver com censura disfarçada de regulação. O modelo chinês não é solução, é um alerta.
Autor(a): BZN