01 SET 2025
A base governista sofreu um novo baque na CPMI do INSS com o recuo do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Embora seu nome estivesse confirmado pelo líder do partido, Eduardo Braga, Renan declarou à CNN que “não saiu porque nunca entrou”, deixando claro que não pretende participar da comissão.
A saída de Renan soma-se às desistências de Omar Aziz (PSD-AM), que recusou permanecer após perder a presidência da CPMI para a oposição, e de Otto Alencar (PSD-BA), que também formalizou sua debandada.
O resultado é um esvaziamento da chamada “tropa de choque” governista. A oposição conquistou tanto a presidência (Carlos Viana, Podemos-MG) quanto a relatoria (Alfredo Gaspar, União Brasil-AL) da comissão, deixando o governo em posição vulnerável.
Sem figuras experientes para articular nos bastidores, a defesa do Planalto na CPMI passa a depender quase exclusivamente de parlamentares petistas, como a senadora Augusta Brito (PT-CE), que assumiu a vaga de Otto.
Autor(a): BZN