07 AGO 2025
A Prefeitura de Natal deu início, nessa quarta-feira (6), à programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. A cerimônia de abertura foi realizada no Salão Nobre do Palácio Felipe Camarão e contou com a presença do prefeito Paulinho Freire, da secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Andrea Dias, além de servidores públicos, parlamentares e representantes de entidades que integram a rede de proteção às mulheres.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul), a campanha promoverá, ao longo do mês, diversas atividades de formação, mobilização social, ações culturais e de fortalecimento da rede de atendimento. Um dos destaques será o 4º Fórum da Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência de Natal.
Durante o evento, o prefeito Paulinho Freire enfatizou o compromisso da gestão municipal com a causa. “Essa é uma causa que exige nosso compromisso permanente. A nossa gestão tem ampliado suas ações para além do mês de agosto, com campanhas de conscientização e fortalecimento da rede de apoio. Casos como o de Juliana, que chocaram a cidade recentemente, mostram que precisamos continuar atuando com firmeza na prevenção e no acolhimento. Nada justifica a violência, e é dever de todos garantir que as vítimas tenham acesso à denúncia e ao suporte necessário”, afirmou.
O prefeito também destacou os serviços disponíveis no município para proteção e atendimento às vítimas. Entre eles estão o Centro de Referência Elizabeth Nasser, a Patrulha Maria da Penha e a Casa Abrigo Clara Camarão, que oferecem atendimento gratuito, sigiloso e humanizado.
A vice-prefeita Joanna Guerra também participou da cerimônia e defendeu a ampliação da presença feminina nos espaços de poder. “Como vice-prefeita, sinto a responsabilidade de abrir caminhos para que outras mulheres possam ocupar espaços de liderança, com voz ativa e participação real. Não há democracia plena sem igualdade de gênero. Uma sociedade só é verdadeiramente livre quando as mulheres têm autonomia para viver, decidir e liderar”, pontuou.
Autor(a): BZN