Economia

Preço da cesta básica em Natal sobe 0,45% em junho, aponta Procon

04 JUL 2025

Foto: Alessandro Marques/Procon Natal

O valor médio da cesta básica em Natal alcançou R$ 455,03 no mês de junho, representando um aumento de R$ 2,05 em relação a maio. O dado é do levantamento realizado pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), que constatou uma alta de 0,45% no custo dos itens essenciais.

A pesquisa, conduzida pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, acompanha mensalmente os preços de 40 itens distribuídos nas categorias de mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza. Em junho, todas as categorias registraram aumento, com destaque para higiene/limpeza (1,50%), seguida por hortifrúti (0,50%), açougue (0,44%) e mercearia (0,11%).

Dos 40 produtos analisados, 25 apresentaram aumento. Entre os itens de mercearia, os maiores reajustes foram do feijão carioca (4,90%), macarrão espaguete (2,46%) e café (1,79%). No açougue, subiram os preços da carne de segunda (2,31%), filé de merluza (3,63%) e carne de primeira (1,17%). Já no hortifrúti, os aumentos mais expressivos ocorreram no chuchu (3,04%), banana pacovã (3,72%) e tomate (1,16%). Em higiene e limpeza, subiram os preços do sabonete (1,75%), creme dental (1,78%) e sabão em barra (2,19%).

No acumulado do semestre, o preço médio da cesta básica foi de R$ 451,18, com alta de 5,48% no período. O pico foi registrado em abril, com R$ 454,21, e uma breve redução foi observada em maio, quando os preços caíram 0,93%.

Na comparação por regiões da cidade, os menores preços foram registrados nas zonas Oeste (R$ 443,21) e Sul (R$ 451,18). Já os maiores valores apareceram nas zonas Norte (R$ 465,56) e Leste (R$ 473,46).

A análise mostra que o natalense compromete 32,32% do salário mínimo vigente com a cesta básica, o que representa cerca de 65,78 horas de trabalho por mês. Segundo estimativas do Núcleo de Pesquisa, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas em Natal seria de R$ 5.528,79.

O Procon Natal realiza a pesquisa semanalmente em 26 estabelecimentos, entre hipermercados, atacarejos e mercadinhos, cobrindo as quatro zonas da cidade. A entidade recomenda aos consumidores que planejem as compras e aproveitem promoções em dias específicos, como forma de reduzir os impactos no orçamento familiar.

Autor(a): BZN



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