01 SET 2025
Os planos de saúde passam a ser obrigados, a partir desta segunda-feira (1º), a oferecer cobertura para o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel (Implanon). A decisão foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em agosto e vale para mulheres entre 18 e 49 anos, como método de prevenção à gravidez não planejada.
O Sistema Único de Saúde (SUS) também deverá disponibilizar o método. Segundo o Ministério da Saúde, serão distribuídos 1,8 milhão de implantes até 2026, sendo 500 mil apenas em 2024. O investimento previsto é de R$ 245 milhões. Hoje, o dispositivo custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil na rede privada.
O Implanon é considerado uma opção eficaz de contracepção reversível de longa duração (Larc), pois age por até três anos sem necessidade de manutenção. Após a retirada, a fertilidade retorna rapidamente.
Atualmente, o único Larc oferecido pelo SUS é o DIU de cobre. O Ministério da Saúde avalia que a ampliação do acesso a métodos contraceptivos contribui não só para a prevenção da gravidez indesejada, mas também para a redução da mortalidade materna, em especial entre mulheres negras, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Autor(a): BZN