07 JUN 2025
Um Airbus A340-300 do Irã (matrícula EP-IGA) pousou nos primeiros minutos da madrugaquarta-feira (4) na capital federal, vindo de Teerã, com escalas em Caracas (Venezuela) e Havana (Cuba).
A aeronave, pertencente ao governo iraniano, esteve em Brasília pela segunda vez em menos de um mês, supostamente ligada ao Fórum Parlamentar dos BRICS. No entanto, a ausência de informações oficiais levanta dúvidas.
Nem o Itamaraty nem a embaixada iraniana comentaram sobre os voos. Não se sabe quem estava a bordo, nem se havia carga diplomática. O sigilo alimenta especulações sobre possíveis interesses políticos, estratégicos ou logísticos.
As paradas em Venezuela e Cuba, aliados históricos do Irã, acendem alertas. A coincidência com a chegada recente de um jato russo raro levanta hipóteses de articulações geopolíticas envolvendo países sob sanções ou fora da órbita ocidental.
Em um contexto de realinhamentos globais e fortalecimento do bloco Brics, a falta de transparência é preocupante. A sociedade brasileira tem o direito de saber o que se passa em seu espaço aéreo, e no centro do poder nacional.
Autor(a): BZN