Natal conquistou posição de destaque no novo levantamento do Índice de Progresso Social (IPS Brasil 2025), consolidando-se como uma das capitais com melhor qualidade de vida na região Nordeste. A capital potiguar obteve nota 65,63, ocupando o 4º lugar entre as capitais nordestinas, atrás apenas de João Pessoa (67,00), Teresina (65,76) e Aracaju (65,73). No ranking nacional, que avalia todas as capitais do país, Natal subiu duas posições em relação a 2024, chegando ao 15º lugar.

Ao todo, foram analisados 5.557 municípios brasileiros. No recorte específico do Nordeste, que inclui 1.794 cidades, Natal aparece na 8ª colocação geral. Já no contexto do Rio Grande do Norte, o município figura como o terceiro melhor avaliado em qualidade de vida.

Para o prefeito Paulinho Freire, a evolução nos índices reflete o esforço da gestão municipal em diversas frentes. “Natal tem se estruturado com responsabilidade e planejamento. Estamos investindo em setores fundamentais como educação, saúde, segurança, cultura, inclusão social e turismo. Nosso compromisso é continuar trabalhando para avançarmos ainda mais”, afirmou.

O estudo aponta que Natal se destacou em indicadores como densidade de telefonia móvel, acesso a programas de Direitos Humanos, participação de mulheres com ensino superior no mercado de trabalho, além de acesso à cultura, esporte e lazer. A capital também obteve nota elevada em acesso à Educação Superior (75,05), qualidade do meio ambiente (67,27) e direitos individuais (53,13).

A cidade foi classificada como “forte” na dimensão Oportunidades (nota 57,82), com desempenho equilibrado e indicadores consistentes. Já as dimensões Necessidades Humanas Básicas (nota 73,64) e Fundamentos do Bem-Estar (65,43) foram consideradas “relativamente neutras”.

O Índice de Progresso Social é elaborado a partir de uma parceria entre Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative. Os dados utilizados são recentes e extraídos de fontes oficiais como IBGE, DataSUS, Inep, Sisvan, CNJ e Mapbiomas.

Autor(a): BZN