06 JUN 2025
E por onde anda o resenheiro-mor no céu que dança em marcha lenta de estrelas que embalam o Carnacéu, a folia sem tempo, onde os acordes são feitos de luz e os estandartes tremulam ao vento do eterno?
Ora, pois. Ocupado por demais. Foi incumbido por São Pedro para o voo da executiva celestial que transportou Cláudio Porpino até a chegada ao céu.
Depois, voltou a organizar as conexões intergaláticas no encantado mundo sideral. O adorável inquieto Murillo Felinto, com seu jeito leve e riso largo, está conduzindo encontros como quem rege constelações. Suas resenhas dariam um livro de memórias divinas, de histórias contadas em prosa solar e gargalhadas que iluminam constelações inteiras.
Os voos, ah, os voos! Deixaram de ser “do sabonete”, lisos e cheirosos em terra, como costumávamos brincar para deixar a vida mais alegre, para ganharem o upgrade da exclusividade das nuvens. Porque, lá em cima, o céu não é só céu, é camarote VIP de paz, com tapete de algodão e playlist de bem-querer.
E quem lá reina é a bondade iluminada por humildade, traço marcante de uma vida onde a paz foi sempre nota em acordes de sonoridade clara e vibrante de alegria constante.
Murillo não desfila. Ele paira. Cruza as alas do infinito distribuindo abraços e palavras que têm o poder de abrir sorrisos até nos anjos mais sisudos. Faz pontes entre mundos, convida santos para o frevo, troca dicas de fantasia com arcanjos e ainda arruma tempo para dar spoiler do que vem no próximo milagre.
No Carnacéu, o tempo se curva para ouvir suas histórias. E quando a alvorada rompe no horizonte sem fim, é ele quem anuncia: “Pode abrir alas que a vida continua. Agora em tom maior”.
Autor(a): BZN