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Família de jovem que morreu após transplantes processa Incor e alunas por deboche em vídeo

03 MAI 2025

Foto: Reprodução vídeo

A família de Vitória Chaves da Silva, de 26 anos, que faleceu em fevereiro após passar por quatro transplantes de órgãos, entrou com uma ação judicial contra o Instituto do Coração (Incor), da Universidade de São Paulo (USP), e duas estudantes de medicina. As jovens gravaram um vídeo zombando da condição da paciente enquanto ela estava internada. A indenização pedida é de R$ 632 mil por danos morais e materiais.

As estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano foram investigadas por injúria após a repercussão do vídeo, mas o inquérito foi encerrado sem indiciamento. Ainda assim, a família pretende apresentar uma queixa-crime para responsabilização penal das envolvidas.

A ação foi protocolada em 16 de abril no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), representando a mãe e a irmã de Vitória, Cláudia Aparecida da Rocha Chaves e Giovana Chaves dos Santos. De acordo com o advogado Eduardo Barbosa, responsável pelo caso, tanto o hospital quanto as alunas devem ser responsabilizados pelo sofrimento causado.

O vídeo, que viralizou nas redes sociais, gerou revolta com comentários considerados cruéis, como: “Essa menina tá achando que tem sete vidas”. O caso levantou questionamentos sobre a ética profissional e o respeito aos pacientes nos ambientes hospitalares.

Autor(a): BZN



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