16 JUN 2025
A empresa responsável pelo balão que caiu nesse domingo (15), em Capela do Alto, no interior de São Paulo, causando a morte de uma mulher e deixando ao menos 16 pessoas feridas, já havia sido lacrada anteriormente por irregularidades. De acordo com a Prefeitura de Boituva, a companhia voltou a atuar utilizando um novo CNPJ.
Em nota, a administração municipal afirmou que uma reunião será realizada nesta segunda-feira (16) com representantes da Secretaria de Segurança, da Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) para discutir medidas administrativas imediatas, incluindo a possibilidade de nova interdição da empresa.
Segundo a CBB, a empresa não possuía documentação regularizada do balão envolvido no acidente. Além disso, o piloto não tinha licença para operar, e a construção do balão não passou por fiscalização técnica nem controle de qualidade.
A aeronave transportava 35 pessoas: 33 passageiros, um piloto e um auxiliar. Após tentativas malsucedidas de pouso em área imprópria, o balão caiu em uma região de mata, segundo a Polícia Militar. Uma mulher morreu no local e outras 16 pessoas ficaram feridas, a maioria com escoriações leves. Há informações não confirmadas de que a vítima fatal estaria grávida.
O caso foi registrado como homicídio culposo na Delegacia de Tatuí. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado e deverá apurar as causas da queda.
Autor(a): BZN