13 AGO 2025
Em 2019, Antônia Fontenelle publicou um vídeo denunciando a sexualização de crianças pelo influenciador Hytalo Santos. O conteúdo, porém, foi censurado pela Justiça, que chegou a determinar sua remoção, e a apresentadora acabou processada e condenada, sem sequer ser intimada — tomou conhecimento da decisão pela imprensa.
Somente agora, com o alerta global do influenciador humorista Felca, tornou-se visível a gravidade do que Fontenelle havia denunciado anos atrás. A repercussão internacional trouxe à tona a urgência do tema e evidencia os riscos de silenciar denúncias sérias: a omissão judicial não protege crianças, apenas perpetua a vulnerabilidade.
Nesta quarta-feira (13), Fontenelle voltou a publicar o vídeo censurado e escreveu em suas redes: “Esse foi o primeiro vídeo voltado pra esse tema de erotização de crianças relacionado ao perfil do Hytalo Santos. Esse vídeo me rendeu um processo e uma condenação […] tudo isso apenas pra dizer que por essas e outras reivindicações venho sofrendo um verdadeiro assédio processual desde 2019. Mas não vou me calar; me compadecer da dor dos inocentes é minha missão nessa passagem.”
O episódio levanta questionamentos sobre a atuação da Justiça diante de denúncias graves e reforça a importância de proteger, e não silenciar, quem alerta sobre crimes contra crianças e adolescentes.
Autor(a): BZN