A cidade de Nova York enfrentou uma das piores chuvas de sua história recente, segunda-feira (14). Em menos de uma hora, caiu mais de 50 milímetros de chuva, o segundo maior volume já registrado no Central Park em tão pouco tempo.

O resultado foi o caos: estações de metrô alagadas, ruas transformadas em rios, voos cancelados e até mortes em áreas vizinhas.

A água invadiu as principais linhas do metrô, como a 1, 2, 3 e E, forçando o fechamento de estações e a interrupção do serviço por horas.

Vias como a FDR Drive e a Cross Bronx Expressway ficaram completamente inundadas, com carros boiando. Nos aeroportos JFK e LaGuardia, o volume de chuva também bateu recordes e causou diversos atrasos e cancelamentos.

Do outro lado do rio, em Nova Jersey, duas pessoas morreram após o carro em que estavam ser arrastado pela correnteza em Plainfield.

O governador de Nova York, Kathy Hochul, e o de Nova Jersey, Phil Murphy, decretaram estado de emergência. Equipes da MTA (autoridade de transportes) atuaram durante toda a madrugada para bombear mais de 16 milhões de galões de água das estações subterrâneas.

O sistema de drenagem de Nova York, projetado para lidar com cerca de 44 mm de chuva por hora, não dá conta quando volumes maiores caem em tão pouco tempo, como aconteceu agora.

A previsão para os próximos dias ainda indica tempo instável. Moradores e turistas são aconselhados a monitorar os alertas meteorológicos e evitar áreas de risco.

Em tempo!

O volume de chuva desta semana só ficou atrás do registrado durante o furacão Ida, em 2021, quando Nova York também ficou submersa. A diferença é que agora, mesmo sem um furacão, a cidade viveu outro alerta máximo.

Autor(a): BZN